domingo, 17 de junho de 2012

Quando o sexo (quase) explícito chega às salas de cinema

Sabia que houve uma altura em que o sexo explícito entrou no circuito «mainstream», com estreia em salas regulares? Com a estreia de «Sex and Zen 3D» recordamos os filmes pornográficos e eróticos que mais deram que falar nos últimos anos.

 
A estreia em Portugal do filme erótico «Sex and Zen 3D: Extrema Êxtase», centrado no sexo mas com cenas apenas simuladas, está a ser recebido com a mesma naturalidade que um dia se pensou vir a ser lugar comum em tudo o que fossem películas com cenas de sexo. De facto, no final dos anos 60, a ideia geral era que a abertura de mentalidades à exposição do corpo e à liberdade sexual levariam a que, gradualmente, o sexo explícito viesse a ser integrado nas ficções cinematográficas com naturalidade. E, por incrível que isso hoje possa parecer, na década de 70 isso quase aconteceu.
Por um breve, momento, a pornografia entrou efetivamente no «mainstream», com os filmes a estrearem em salas comerciais e a serem alvo de recensão crítica em jornais de prestígio, realizadores como Gerard Damiano a serem considerados autores, e atrizes como Linda Lovelace a tornarem-se estrelas. A moda, que chegou a ser apelidada de «porno chic», estendeu-se até ao fim da década, mas nos anos 80 voltou a ser relegada para as salas especializadas em pornografia, florescendo especialmente no circuito de «home-video».


Eis alguns dos filmes mais célebres da época do «porno chic».




Por Detrás da Porta Verde (1972)


Outro clássico da pornografia, que tornou Marilyn Chambers uma estrela do género e os irmãos Michell em nomes da referência na cinema X.


Garganta Funda (1972)


O filme pornográfico mais mítico de sempre e um monumental sucesso de bilheteira. É o símbolo máximo da curta época em que a pornografia cinematográfica entrou no «mainstream» e tornou brevemente Linda Lovelace numa estrela e o realizador Gerard Damiano num autor.


Mona the Virgin Nymph (1970)


Primeiro filme pornográfico a receber estreia alargada nos EUA, produzido por Bill Osco e realizado por Michael Benveniste e Howard Ziehm.


Pela mesma época, o cinema erótico também atingiu grande expressão, com a estreia de «Emmanuelle» em 1974 a abrir caminho para uma série imensa de fitas «soft-core», que no início ainda se tentavam escudar no facto de serem adaptações de romances (de Emmanuelle Arsan neste caso, de Anne Desclos no caso de «História de O») para legitimar a adesão do espectador, mas que rapidamente começaram a criar novos enredos, quase sempre de escasso interesse cinematográfico.
A partir dos anos 80, o cinema erótico raras vezes teve grande impacto nas salas de cinema por si só, estando os poucos exemplos quase sempre associados ao «thriller», como no caso de «Instinto Fatal».
Aí estão alguns exemplos do «softcore» cinematográfico dos anos 70, seguido de alguns fitas de grande carga erótica das décadas seguintes.

O Último Tango em Paris (1972)

Um clássico do cinema assinado pelo prestigiado Bernardo Bertolucci, que provocou polémica e levou avalanches ao cinema para verem uma estrela de primeira grandeza, Marlon Brando, num papel de grande carga sexual. Era o filme que os portugueses mais ambicionavam ir ver a Paris antes do 25 de Abril.





Emmanuelle (1974)


O mais incontornável filme erótico da época, realizado por Just Jaeckin e protagonizado por Sylvia Kristel, que levou milhões de pessoas às salas, legitimadas por se tratar de uma adaptação de um romance célebre. Uma fita francesa com várias sequelas, que colocou o «soft-core» na moda.




Emanuelle Negra (1975)


O nome diz tudo: este foi o primeiro filme de uma série que explorava o êxito de «Emmanuelle» mas com uma protagonista de pele negra, Laura Gemser. Teve também várias sequelas.


Bolero (1984)


Um dos filmes que implantou a imagem de Bo Derek com sex-symbol no início dos anos 80, com a célebre imagem da atriz nua a cavalo. Realizado pelo seu então marido, John Derek.

Finalmente, a ideia de que o sexo explícito viria a ser integrado de forma natural nas narrativas cinematográficas continua a ir fazendo o seu caminho, nomeadamente nos filmes de maiores pretensões artísticas. «O Império dos Sentidos», de Nagisa Oshima, é o exemplo máximo de uma fita de grande qualidade em que as cenas de sexo não são simuladas, e até aos dias hoje, principalmente a partir da década de 90, outros cineastas têm tentado pegar nesse exemplo para criar filmes sempre controversos, onde nem sempre a fronteira da arte e da «sexploitation» é muito nítida.

Eis algumas películas não pornográficas com cenas de sexo explícito.


Pink Flamingos (1972)

A obra mais mítica do cineasta de culto John Waters, com uma cena em que Divine faz sexo oral explícito à personagem do seu filho, que mesmo assim está muito longe de ser aquilo que de mais chocante faz no filme...



O Império dos Sentidos (1976)

Assinado pelo prestigiado Nagisa Oshima, é um dos filmes mais controversos da história do cinema, um exemplo singular de filme de qualidade recheado de cenas de sexo explícito.



O Fantasma (2000)

Longa-metragem de estreia do português João Pedro Rodrigues, elogiada nacional e internacionalmente, com uma cena explícita de sexo oral.


Fonte: Cinema Sapo - veja mais sobre esses filmes

sábado, 9 de junho de 2012

Casa Bonita - EP1 - 04-07-2011

Colares havaianos definem grupos na Casa Bonita

Assim que as meninas chegam na Casa Bonita, são recebidas por Diego Alemão, Musg, C.A. e o já conhecido Purukinho. As belas não sabiam, mas enquanto escolhiam os colares havaianos, os grupos estavam sendo definidos.

Exibido:- 04/07/2011
Duração:- 04:20

««««« Obs:- Assista em TELA CHEIA, para não travar o vídeo »»»»

domingo, 18 de março de 2012

Ex-BBBs Fani e Priscila arrasam em coreografia sensual



Ex-BBBs Fani e Priscila fazem coreografia sensual em um bar na beira da estrada. Confira isso e muito mais em `Malícia'.



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Confira o strip-tease de Fani em `Malícia`,


Fani faz strip-tease em um bar na beira da estrada. Confira isso e muito mais em `Malícia`.



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